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Livro “Dead Kennedys. Os Primeiros Anos” Capa Dura

R$65,00

Livro Dead Kennedys. Os Primeiros Anos

2014. Edição Português  por Alex Ogg (Autor), Alexandre Saldanha (Tradutor).

Dead Kennedys Fresh Fruit for Rotting Vegetables [os primeiros anos] Alex Ogg [Edições Ideal, 2014] Por Marcelo Viegas* A batida tribal, o baixo ameaçador, a guitarra fantasmagórica e finalmente a voz sarcástica que anuncia I am Governor Jerry Brown. Era um verdadeiro chamado para a batalha: um botão de alerta que, quando acionado, invertia os papéis da sociedade. Garotos populares para trás, desajustados para frente! Doce e barulhenta vingança dos rejeitados, tímidos, feios, nerds, punks, skatistas, enfim, de todos aqueles considerados diferentes. Esse épico começo de California Über Alles, reconhecível a quilômetros de distância, foi incorporado não apenas ao imaginário daquela geração que cresceu pulando com esse som: como um vírus, penetrou no sangue de todo e qualquer punk que nasceu nos anos seguintes. Corrigindo: décadas seguintes. Lá se vão 34 anos desde o lançamento de Fresh Fruit for Rotting Vegetables, o primeiro e clássico álbum do Dead Kennedys. A edição nacional, em vinil branco, saiu pela gravadora Continental com seis anos de atraso e tornou-se um item sagrado para a juventude brasileira. Era tocado em festas, emprestado (com certo temor) para amigos, gravado em fitas K7, disputado a tapa em lojas quando o pôster estava intacto! Três décadas depois e quase nada mudou: as faixas do Fresh Fruit ainda animam muitas festas, ninguém gosta muito de emprestar esse disco, ele ainda marca presença em playlists ou mixtapes, e o LP com o pôster continua valendo o dobro do preço nas feirinhas de vinil. A influência do Dead Kennedys é atestada pela longevidade. Fresh Fruitpermanece atual. Assim, o recorte histórico do escritor Alex Ogg é muito bem-vindo. Com a contextualização dos primeiros anos da banda e o acompanhamento minucioso do processo de composição e gravação do debut, o autor britânico consegue estabelecer um pouco de consenso numa história que é marcada por brigas, disputas judiciais e egos inflamados/feridos. É tarefa árdua (quase impossível) lançar algo que agrade todas as partes envolvidas nesse caso. E Alex Ogg conseguiu com paciência e muito jogo de cintura, mas conseguiu (inclusive ele enumerou no apêndice o número de aspas atribuídas à cada um dos integrantes, para provar que todos tiveram a chance de defender a sua versão). Tretas à parte, a obra vai agradar os fãs, não apenas pelos depoimentos e fatos levantados, mas também pela riqueza gráfica: o livro é todo ilustrado com as artes de Winston Smith, o homem responsável pelo emblemático logo do DK e um dos grandes nomes na técnica da colagem punk, e com as fotografias de Ruby Ray, que estava agachado na beira do palco do Mabuhay Gardens, no fim dos anos 70/começo dos 80, registrando a efervescente cena punk que nascia em San Francisco. Mergulhe nas páginas desse livro e entenda com mais clareza o papel- chave do DK na transformação da retórica punk em algo genuinamente ameaçador e incrivelmente divertido. *Marcelo Viegas é o editor brasileiro do livro e, orgulhosamente, um dos desajustados que pulava feito doido toda vez que ouvia California Über Alles numa festa nos anos 80.

Detalhes do produto

Editora :  Ideal; 1ª edição (1 junho 2014)

Idioma :  Português

Capa dura :  240 páginas

ISBN-10 :  8562885312

ISBN-13 :  978-8562885310

Dimensões :  23.62 x 16.26 x 2.29 cm

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